BABY BOY 2: CORROMPIDO

Capítulo 1

 

Baby Boy estava bêbado e nu diante da porta de seu vizinho. A luz dura do alpendre lançava a sombra de sua forma de 20 anos, se estendendo da borda da passarela do segundo andar até o estacionamento do prédio abaixo. Baby estava tão bêbado que não sentia vergonha ou nervosismo. A única coisa que conseguia pensar era em Rex, o loiro surfista de 24 anos com abdômen definido que dominava suas fantasias.

Durante o pouco tempo de Baby em Hollywood, Rex o havia acolhido sob sua proteção. Rex lhe mostrou o que era sentir o toque de outro homem, e a ganhar dinheiro usando seu próprio corpo. Era tudo que Rex conhecia. Mas, em um ataque de fúria, enquanto Rex e Baby voltavam do México em um carro suspeito, Rex expressou como sentia que Baby Boy era puro demais para ele. Em um surto de frustração, Rex gritou que, enquanto Baby fosse inocente e imaculado, ele seria intocável. E até que Baby mudasse isso, a amizade florescente deles teria que chegar ao fim.

Disposto a fazer qualquer coisa para reconquistar Rex, Baby elaborou um plano para perder sua inocência. Em troca de mil dólares, Baby entregou sua virgindade a um homem rico chamado John. Foi essa notícia que Baby Boy estava ansioso para compartilhar, nu na porta de Rex. Era essa notícia que ele esperava que reconquistasse seu amor emergente.

Ainda coberto de suor de seu primeiro encontro, Baby Boy brilhava sob a luz do alpendre. Seu corpo jovem e tonificado brilhava como um brinquedo em uma embalagem nova, e o pau duro de dez polegadas saltando na frente dele pulsava de antecipação quando ele ouviu alguém mexendo na maçaneta da porta de Rex.

Para surpresa de Baby, a porta de Rex abriu-se revelando alguém que se parecia com Rex, mas muito mais velho. E olhando profundamente nos olhos vazios do homem, ele o reconheceu imediatamente. Era o homem a quem Rex havia lhe mostrado uma foto. Era o pai de Rex.

“Quem é você?” O loiro caipira de aparência rude disse, esfregando o bigode.

“Eu…” Baby Boy respondeu, assustado demais para falar.

“O que você está fazendo aqui?”

Quando Baby Boy não respondeu, o homem estendeu sua enorme garra de carne e agarrou Baby Boy pelo braço puxando-o para dentro. O homem então olhou para o estacionamento em busca de alguém que pudesse ter visto ele.

Baby Boy cambaleou para dentro do vazio estúdio de Rex. Ele ainda estava bêbado de seu encontro anterior, mas o medo que o invadiu o deixou lúcido rapidamente.

O homem raivoso, cuja sobrancelha espessa se contorceu, olhou para o belo garoto nu à sua frente.

“Por que você está aqui nu todo excitado na frente da porta do meu filho?” O homem perguntou, se aproximando lentamente.

Baby gaguejou sem resposta. O terror o preenchia.

“E onde ele está? Você sabe onde ele está? Eu sei onde ele deveria estar, mas ele não está lá.”

O homem estava perto o suficiente para tocar Baby quando a porta da frente se abriu de repente.

“Pai, o que você está fazendo aqui?” Rex disse, quase sem fôlego.

Assustado, o homem se afastou e puxou a arma que estava escondida em suas calças. Com a arma apontada para seu filho, Rex congelou e levantou as mãos.

Vendo seu filho, o homem abaixou a arma antes de avançar em Rex.

“Onde diabos você estava?” O homem disse, agarrando Rex pela gola da camisa.

“Eu ia entregar amanhã, eu juro.”

“Onde está o meu carro?” O homem disse, manuseando Rex de cintura fina e quadris estreitos como se fosse um boneco de pano.

“Está no estacionamento. Lá mesmo, agora,” Rex disse, ainda tentando recuperar o fôlego.

O homem soltou seu filho e espiou por trás das cortinas da grande janela com vista para a passarela e o estacionamento. Como Rex havia dito, o carro agora estava estacionado ao lado das escadas. O carro estava em um ângulo que revelava que havia sido estacionado às pressas.

O homem voltou-se para o filho. “Está tudo aí?”

“Eu juro, está tudo lá.”

O velho lançou seu olhar frio e perspicaz sobre Rex. Ele procurou sinais de mentira, mas não encontrou nenhum, então guardou sua arma de volta.

“Cadê as chaves?”

Rex as entregou sem dizer uma palavra. O homem relaxou um pouco ao olhar para o que ele havia vindo buscar.

“Você está brincando com fogo, garoto. Não pense que eu não te mataria tão rápido quanto qualquer um só porque você é meu filho.”

“Eu sei, pai, eu só tinha algumas coisas para fazer e não podia sair. Só isso.”

Em seguida, o homem voltou sua atenção para Baby Boy, caminhando para examiná-lo novamente. Ele olhou para o pau do jovem garoto que agora pendia frouxamente entre suas pernas. Mesmo mole, Tiger, o pai de Rex, o achou impressionante.

“Por que esse garoto estava nu e de pau duro batendo na sua porta? Você é um desses viados agora, garoto? Porque se for, eu vou botar esse pauzão seu para trabalhar. Você finalmente vai começar a se sustentar.”

“Não, pai,” Rex começou hesitante. “Ele é um dos meus garotos. Ele trabalha para mim. Sabe, como as suas meninas trabalham para você,” Rex concluiu, sem conseguir pensar em outra saída para a situação.

“Bem, se ele trabalha para você, então ele realmente trabalha para mim. E eu não me lembro de ter recebido a minha parte.”

Rex encarou seu pai, que ainda estava examinando Baby Boy. “Eu… ele acabou de começar. Ele teve seu primeiro cliente hoje à noite.”

Baby Boy direcionou seu olhar para Rex. Baby Boy não sabia por que Rex havia dito aquilo, mas era uma coincidência grande demais para ser apenas um palpite.

“É verdade?” O homem perguntou a Baby Boy.

“Sim,” ele murmurou.

“Você quer ganhar dinheiro de verdade?” O homem ofereceu, como se balançasse uma cenoura na frente dele.

Ainda bêbado, Baby Boy balançou a cabeça afirmativamente. Quando ele fez isso, Rex olhou para Baby Boy, chocado.

“Então agora você trabalha para mim. Você me escutou?”

Ele balançou a cabeça em negação.

O velho enfiou a mão no bolso e tirou seu celular. Depois de desbloquear o aparelho e ajustá-lo direito, ele levanta e tira uma foto do corpo nu do Baby. O velho examinou seu trabalho. “Ótimo.”

Devolvendo o celular ao bolso, segurou as chaves do carro. “Você está jogando um jogo perigoso comigo, Rex. Eu estou começando a pensar que preciso enviar alguns dos meus homens para lembrá-lo o quanto eu gosto de jogos.”

“Por favor, não, pai. Eu juro que ia te contar amanhã. Por favor, pai, eu juro.”

Baby Boy observou enquanto seu forte e belo ídolo murchava sob as ameaças de seu pai. Isso o assustou.

“Não continue cometendo erros assim, garoto. Isso vai te levar para a cova.”

O homem agarrou a maçaneta da porta. “Aguarde minha ligação em breve.” Com isso, o homem saiu.

Os dois rapazes permaneceram estáticos ouvindo os passos pesados que se seguiram enquanto alguém andava pela passarela. Receosos, levaram mais um momento. Rex correu até a porta, colocou a corrente de segurança e espiou pela cortina. Ficou lá até ver ambos os carros, o seu e o do pai, se afastarem.

Rex então voltou sua atenção para o Baby Boy nu. “Que diabos você estava pensando ao aparecer na minha porta desse jeito?”

Baby Boy se sentiu humilhado.

“E por que você disse para aquele homem que queria trabalhar para ele? Você sabe o que ele vai fazer com você agora? Quero dizer, que diabos você estava pensando?” Rex gritou.

Baby baixou a cabeça e chorou em silêncio. Era demais para ele. Em uma única noite, ele havia conseguido mudar sua vida além do reconhecível e só agora, com Rex gritando com ele, estava começando a perceber isso.

Rex encarou o garoto chorando à sua frente, havia algo na maneira como ele se curvava e soluçava que o lembrava de alguém que conheceu e ainda não conseguia lembrar. A lembrança vaga partiu seu coração. Então, em vez de gritar mais, ele caminhou até seu amigo e o abraçou. Baby chorou em seu ombro.

Rex não precisava perguntar por que Baby estava ali. Ele sabia. Ele havia chegado ao clube depois de Baby e o vira jantando com um dos frequentadores ricos do local. Ele havia seguido os dois quando voltaram para a casa de Baby.

Ele percebeu o que passava na cabeça de Baby quando ele saiu do seu apartamento com sua enorme ereção à vista. Mas foi uma surpresa total quando viu o pai dele se aproximando do Baby. Certamente, Rex esperava alguma consequência por não ter feito sua entrega a tempo. Mas a última coisa que queria era envolver seu belo e inocente vizinho em seu mundo sujo e corrupto.

Segurando a pele suave e lisa do Baby Boy, Rex sabia que havia falhado. Ele não só havia arrastado a coisa mais pura que já conheceu para sua existência sombria, como também o envolveu com o homem que pode ser o próprio diabo, seu pai. Agora, tudo o que restava era fazer tudo que podia para protegê-lo de tantas coisas ruins inevitáveis quanto pudesse. Neste sentido, Rex fez uma promessa silenciosa.

Rex segurou os ombros de Baby Boy e o afastou dele. “Você vai ter que parar de chorar agora, essa época da tua vida acabou. Agora é hora de você ser forte. E quando sentir que há algum sentimento que não pode lidar, a partir de agora você vai ter que reprimi-lo em um lugar tão profundo dentro de você que ele nunca mais possa voltar. É isso que você terá que fazer de agora em diante. Você vai ter que se concentrar apenas no que te faz bem.”

Baby boy enxugou os olhos enquanto ouvia o conselho de Rex. Ele confiava em Rex. Apesar de tudo, sabia que Rex era forte. Baby sentia que nunca poderia ser tão forte quanto seu ídolo, mas estava disposto a tentar.

“Como foi a sua primeira vez?” Rex perguntou com compaixão.

“Foi bom”, Baby disse com um risinho.

“Doeu?” Rex perguntou com um sorriso.

“Sim”, ele respondeu, retribuindo o sorriso. “Ainda sinto.”

Rex olhou nos olhos do Baby. Não podia deixar de ver ainda o rosto fresco, o garoto recém-chegado do campo que havia conhecido há uma semana. E porque ele sabia o que estava por vir para ele, queria fazer seu amigo se sentir o melhor possível.

“Deixe-me olhar para você”, Rex disse, passando os dedos pelo cabelo solto e bagunçado de Baby. “Meu pai vai querer ter certeza de que a propriedade dele está intacta.”

Baby fez uma pausa, saboreando a sensação do toque de Rex. Rex então passou os dedos levemente pelo rosto de Baby Boy, enviando um formigamento até seus testículos. Seu pau respondeu para pesado desejo.

Rex continuou, passando gentilmente o dorso do dedo pelos lábios carnudos e rosados de Baby. Os lábios de Baby eram macios e úmidos. Rex então trouxe sua outra mão em ação, arrastando levemente as pontas dos dedos pelo peito de Baby Boy. Não havia muitos ângulos ou curvas para seus dedos deslizarem. Mas por onde passava, tudo era perfeito e liso.

A sensação já era demais para Baby, então quando Rex desceu para sua barriga, foi recebido por uma vara pulsante e dura que tinha uma gota de fluido repousando na ponta. Quando os dedos de Rex cruzaram a linha da cintura do Baby, o fluido escapou e se estendeu entre eles.

Ao tocar a mata densa e loiro-escuro de Baby, Rex olhou para o rosto do amigo. Baby tinha os olhos fechados.

“Você vai ter que se livrar disso,” Rex disse delicadamente.

“Tudo bem,” ele respondeu sem abrir os olhos.