BANE

Capítulo 1

 

Taylor estava vivenciando aquele sentimento de perda que se segue após um término de namoro quando adentrou o bar. Não era como se sua ex-namorada tivesse chances de ser sua alma gêmea. Ela era entusiasmada em estar com ele e bonita, mas lhe faltava uma qualidade que as namoradas de Taylor precisavam ter: a capacidade de ler a mente de Taylor. Claro, Taylor entendia que era uma exigência injusta, mas isso não mudava a necessidade desse traço.

Ler a mente de Taylor teria permitido às suas ex-namoradas ultrapassar grande parte de sua hesitação em relação aos relacionamentos. Teria permitido que ele fosse aberto com elas sem ter que dizer uma palavra. Qualquer rejeição, portanto, ficaria por dizer. E o mais importante para Taylor, a rejeição aparentemente inevitável de sua namorada causaria menos dor a Taylor.

Sem essa telepatia, Taylor era obrigado a se valer de meios menos elegantes, mantinha suas namoradas emocionalmente à distância. Era injusto para elas? Talvez. Na verdade, claro que era, e Taylor sabia disso. Mas o amor é algo difícil. É especialmente difícil quando o que se ama vem com um twist.

El Carmen’s foi onde Taylor escolheu para afogar suas mágoas naquela noite. Normalmente ele não ia aos bares sozinho, mas ele não considerava nenhum de seus amigos companhia para beber e naquela noite ele precisava desesperadamente sair.

Apesar de estar no coração de Los Angeles, El Carmen’s foi projetado como uma parada do metrô de Nova York no início de 1900. Azulejos coloridos revestiam o teto arredondado e o espaço estreito criava uma atmosfera íntima.

“Marguerita de laranja sanguínea”, ele pediu à bartender com o piercing no nariz.

Quando o homem ao seu lado se levantou, ele ocupou o banco. Estava cheio, mas ele não estava com disposição para ser cavalheiro naquela noite. Ele precisava lavar a autopiedade de destruir outro relacionamento e precisava de um assento firme para isso.

Com a primeira bebida acabou, ele pediu outra. Com metade disso logo terminou, ele sentiu os efeitos calmantes surgir. O mundo era um pouco menos perigoso e os pensamentos que ele gastava tanto tempo reprimindo estavam lentamente flutuando para a superfície.

Taylor olhou ao redor para os foliões espremendo-se no espaço apertado. Havia muitas pessoas muito atraentes. As mulheres estavam adornadas com vestidinhos que mal cobriam os seios e os caras estavam estilosos numa combinação de chique e despretensioso que mexia com Taylor.

‘Eu acabei de admitir isso?’ pensou ele.

Por mais que bebesse, ele nunca conseguia baixar a guarda tanto. Ele era acostumado a reprimir seus pensamentos sobre homens. Isso devia ter algo a ver com seu rompimento com Juliet. Ela continuava perguntando por que ele não se abria com ela e ele estava prestes a dizer a ela antes que ela de repente desistisse dele e terminasse tudo. Ela tinha trazido à tona seus sentimentos por homens e agora ele não conseguia reenterrá-los.

Taylor tomou o último gole do seu segundo drinque enquanto chamava a bartender para o terceiro. Seu plano era se manter em um nível preferido de escape. A noite teria permanecido perfeitamente razoável e sua vida teria continuado inalterada se um homem não tivesse entrado no bar roubando impiedosamente sua atenção.

Taylor nem sequer estava olhando para a sua direção. Ele se virou em direção a ele por causa do arrepio que se sente no pescoço quando alguém está te encarando. Os olhos do homem estavam fixos em Taylor e o interior do peito de Taylor formigou quando seus olhos se encontraram.

O homem era lindo. Construído como um astro do rock, ele se movia como um gato. Seu cabelo caía cerca de cinco centímetros acima do pescoço e ele exalava sexo.

Diferente dos homens bem cuidados ao seu redor, este homem parecia um pouco sujo. Sua barba de três dias estava um pouco longa. A camiseta branca amarrotada sob seu paletó estava desabotoada até a base de seu esterno. E, se Taylor não estava enganado, ele balançava como se já estivesse um pouco embriagado. Não havia nada de bom nele. Mas então, por que Taylor tinha tanta dificuldade para desviar o olhar?

Era o álcool, decidiu Taylor. Estava diminuindo suas inibições. A imagem do homem se aproximando o apavorava, ao mesmo tempo que apertava suas calças. Seu coração disparou e ele podia ouvir seu coração batendo em seus ouvidos.

‘Estou bêbado,’ pensou ele, por fim desviando o olhar.

Taylor encarou seu terceiro copo quase vazio, tomado por uma enxurrada de emoções. Ele queria desesperadamente que o homem se aproximasse e iniciasse uma conversa com ele, mas se isso acontecesse, o que Taylor faria?  Isso não era um bar gay e Taylor não era gay. Como um cara fala com outro cara quando acha ele incrivelmente atraente e sempre foi hétero?

Claro, aquele homem havia deixado muito claro que estava interessado em Taylor. Claro, aquele homem era praticamente o homem dos sonhos de Taylor. Mas Taylor sabia que, não importa quanto bebesse, nunca conseguiria baixar a guarda o suficiente para fazer o que tantas vezes fantasiava. Ao menos era o que ele pensava.

Os pensamentos de Taylor foram interrompidos quando alguém se espremeu ao seu lado no bar, inundando-o com seu cheiro. Taylor não precisou olhar para cima para saber de quem se tratava. O musgo sexy cheirava como o homem lindo parecia.

“Bartender, dois gin tônicas”, o homem disse num tom que insinuava um sorriso. “O que você está bebendo?”, acrescentou, virando-se para Taylor.

Taylor ergueu os olhos de sua bebida para os olhos do homem encantador. A visão fez seu corpo tremer e seu membro se agitar. Taylor lutou para falar.

“Marguerita de laranja sanguínea,” disse ele, pois o terceiro drinque atrasou sua fala.

“Dá pra trazer uma dessas pra mim também”, o homem disse, apontando na direção de Taylor.

O que acabou de acontecer, pensou Taylor? Um homem acabou de comprar uma bebida para ele? O homem mais sexy que ele já tinha visto acabou de comprar uma bebida para ele?

“Qual é a sua máscara?” o homem perguntou a Taylor.

“Desculpe?” Taylor respondeu confuso.

O homem apontou para as máscaras de lutadores mexicanos penduradas nas paredes. “Você parece um homem que gosta de lutar, então imaginei que uma delas fosse sua.”

“Eu pareço gostar de lutar?” ele respondeu, surpreso com a insinuação.

“Sim. Estou errado?”

Taylor sentiu uma onda de calor subir pelo seu rosto. O homem que exalava o cheiro de sexo estava flertando com ele. Nunca estivera nessa posição antes, Taylor não sabia como retribuir o flerte.

“Nunca lutei antes,” Taylor admitiu, seu coração pulsando.

“Você tem cara de que seria bom nisso.”

Taylor mal podia acreditar no que estava acontecendo. Seu corpo estava desperto e ele estava flertando com um cara. Era um território desconhecido. O que ele deveria fazer a seguir?

O bartender entregou a Taylor sua quarta bebida enquanto o homem pegava as duas que havia pedido.

“Bane,” ele disse.

“O quê?”

“Esse é o meu nome.”

“Ah. Taylor.”

“Bem, Taylor, você deveria se juntar a mim e aos meus amigos.”

Taylor não havia visto ninguém com ele quando entrou no bar, mas novamente, não conseguia tirar os olhos de Bane.

“Você está me seguindo?” ele perguntou se afastando do bar.

Era isso. Nunca em sua vida ele esteve tão perto de mostrar seus sentimentos por outro homem.

Ao se levantar, sentiu seu jeans resistir à ereção. A sensação era fantástica. Naquele momento, ele se sentiu mais livre do que em todos os seus trinta e dois anos.

Agarrando sua bebida, ele seguiu Bane e os dois atravessaram a sala. Quando pararam, estavam na frente de uma mesa alta. Bane ocupou um lugar vago do outro lado de uma morena de seios generosos. Ao ver Bane entregando-lhe a bebida, Taylor percebeu que eles estavam juntos. O coração de Taylor imediatamente se partiu.

“Esse é o Taylor,” Bane disse para os dois caras do outro lado da mesa. Apontando para cada um, “Lance, Felix e essa é a Sam,” concluiu, tocando a mulher nas costas.

Sam virou-se para Taylor oferecendo-lhe a mão. “Prazer em conhecê-lo, Taylor.”

“Prazer em conhecê-la também.”

Sam ainda estava olhando para Taylor quando Bane se inclinou sobre a mesa. “Ela gosta de você,” Bane provocou. “Neste momento, ela está imaginando você nu.”

Sam virou para Bane e corou enquanto dava um tapa em seu braço. “Pare com isso!”

“Ela é linda, né?” Bane perguntou a Taylor.

Sam se virou, colocando Taylor em uma situação desconfortável. “Sim,” Taylor disse sem convicção.

Não é que Taylor não achasse Sam atraente. Ela era, sem dúvida, uma mulher bonita. Ele apenas pensava que a noite estava tomando outro rumo.

“Achei que vocês dois se dariam bem,” disse Bane, dando um gole na bebida. “Meu bem, o Taylor é lutador.”

Sam se virou de frente para Taylor. “Sério? Isso é tão sexy! Onde você luta?”

“Principalmente profissionalmente,” Taylor disse se adaptando à situação.

“Você é um lutador profissional?” Sam exclamou.

Taylor olhou para Bane, que quase cuspiu sua bebida de alegria. “Sim, eu me especializo em vôos altos. Tipo, saltar de coisas. Truques aéreos.”

“Sério? Isso é tão sexy!” Sam exclamou.

Bane beijou Sam na bochecha antes de se levantar. “Amor, vou ao banheiro. Vocês dois batam um papo.”

Taylor viu o beijo de Bane e ficou novamente confuso. Parecia que os dois estavam juntos. Taylor tinha começado a acreditar que Bane estava tentando arrumar um encontro entre ele e Sam, mas nada daquilo estava realmente acontecendo.

“Então você é um lutador profissional? Você aparece na TV?” Sam continuou.

Taylor olhou para Sam, se perguntando se deveria ir embora. Ele estava além do ponto de embriaguez e à beira de fazer algo que sabia que iria se arrepender.

“Na verdade, não sou um lutador,” Taylor admitiu.

“Oh,” ela disse, visivelmente desapontada. “Que pena. Eu gosto de lutadores.”

Enquanto o silêncio crescia, Taylor se preparava para partir.

“Bane é atraente, né?” disse Sam, o puxando de volta para a conversa.

Os olhos de Taylor imediatamente foram para Sam e depois para os outros dois caras na mesa. Lance e Felix estavam ocupados com o grupo de garotas atrás deles. Se sentindo aliviado ao perceber que ninguém estava ouvindo, ele se voltou para Sam.

“Você não acha que ele é atraente?” Sam perguntou novamente.

“Sim, ele é atraente,” Taylor disse sentindo ereção novamente. Ele tomou um gole de sua bebida quando percebeu isso.

Sam encostou seu corpo no de Taylor. “Você acha que eu sou atraente?”

“Você é definitivamente atraente,” Taylor concordou.

“Então por que não me beija?”

Sam levantou o queixo, apresentando seus lábios. Taylor não sabia o que estava acontecendo, e sua mente não estava clara o suficiente para descobrir. Então, ao invés de pensar sobre isso, ele apenas se inclinou e a beijou.

Seus lábios pressionaram contra os dele e foi bom. Taylor se sentiu intensamente excitado. Beijar Juliet nunca foi assim. Ele abriu a boca, permitindo que suas línguas brincassem uma com a outra. Se afundando mais e mais nesse mar de sensações, Taylor estava quase perdido.

“Ei, amor, vamos,” Bane disse, tirando Taylor do seu transe.

Taylor abriu os olhos e rapidamente se afastou. Ele olhou para Bane, se perguntando quanto ele tinha visto. Bane evitava seu olhar.

“Quero terminar minha bebida,” Sam protestou.

“Vire a bebida e vamos.”

Taylor recuou, pensando que Bane estava com raiva. Ele se afastou e viu Sam terminar seu Gin Tônica e ser puxada por Bane. Sam estava quase passando por Taylor quando disse, “Termine a sua bebida, nós vamos.”

Assustado, Taylor não tinha certeza do que estava acontecendo.

“Vamos, termine. Vamos,” Sam insistiu.

Sentindo Sam segurando sua mão, Taylor levantou o copo instintivamente e bebeu o resto da bebida rapidamente. Puxado em direção à saída, Taylor perguntou para onde estavam indo.

“Isso importa?” Sam respondeu brincando.

“Eu não paguei minha conta,” Taylor lembrou através do crescente nevoeiro.

“Isso importa?” Sam repetiu, com um riso.

O coração de Taylor acelerou ao pensar no que estavam prestes a fazer. Ele nunca havia fugido sem pagar a conta antes. Isso era loucura. O que ele estava fazendo? Taylor pensou em escapar de seu alcance, mas quando o pensamento chegou às suas mãos, eles já estavam do lado de fora.

Taylor olhou para trás, para o segurança. Ele era grande e assim que descobrisse o que haviam feito, os perseguiria.

“Vamos!” Sam insistiu, conduzindo Taylor em direção a um carro esportivo vermelho estacionado à frente.

Taylor caminhou até lá atordoado e quando estava perto o suficiente, Bane abriu a porta do motorista e saltou para dentro.

‘Jesus, ele está roubando uma Ferrari’, pensou Taylor.

“Entre! Rápido!” Insistiu Sam.

Taylor não sabia o que fazer, então obedeceu. Bane abriu a porta de dentro e Sam o empurrou para dentro. Sentada em seu colo, ela fechou a porta atrás deles e Bane arrancou.

Bane olhou no retrovisor. “Ele acabou de nos ver. Está surtando.”

Taylor olhou para trás para ver o manobrista perseguindo o carro pela Third Street. Bane e Sam estavam rindo enquanto seu coração batia descontroladamente.

“Você acabou de roubar este carro?” Taylor gritou.

“Faz diferença?” Perguntou Sam com uma risada embriagada.

“Sim, faz muita diferença! Este é um carro de cem mil dólares. É tipo um grande assalto ou algo assim. Poderíamos ir para a cadeia por muito tempo.”

“Sim, mas você não se sente tão sexy?” Perguntou Sam, segurando a nuca dele com a Palma de sua mão.

A mente de Taylor girava olhando para os olhos dela. Ele estava aterrorizado, mas também se sentia vivo. Seu coração pulsava sentindo o calor do corpo dela o engolir. Tudo o que ele podia fazer em resposta era segurar o lado do rosto dela, puxá-la para ele e beijá-la com fervor.

Os dois se arranhavam como animais famintos. Manobrando no minúsculo espaço, Sam tentava desesperadamente sentir seu pau duro. Taylor empurrou para cima, mas não conseguiu chegar. Em vez disso, ele pegou seu seio do vestido e a beijou com ainda mais intensidade.

Taylor estava se sentindo pronto para explodir quando o ronco agudo do carro foi silenciado. Taylor queria continuar, mas Sam se afastou, abriu a porta e saiu. Ajeitando seu vestido, ela esperou Bane dar a volta e pegar sua mão.

Uma vez que Taylor saiu, ele começou a se perguntar novamente se era suposto segui-los. Desta vez, não demorou muito para ele descobrir. Ajustando sua grande ereção para que apenas mostrasse seu longo contorno, ele tropeçou para frente.

Perdendo o foco por não conseguir prestar atenção em nada além do que estava diretamente à sua frente, Taylor percebeu que eles estavam em um lobby de hotel. Talvez fosse o SLS ou o Beverly Hills Hotel. Onde quer que fosse, era bonito. Talvez a Ferrari não fosse roubada, afinal, ele considerou.

Taylor seguiu Bane e Sam até um elevador. Havia um casal idoso dentro. Com Bane e Sam na frente das portas e Taylor atrás do casal idoso no fundo, Taylor observou Bane deslizar a mão sobre a saia curta de Sam. Acariciando seu redondo traseiro nu, o casal mais velho resmungou em desaprovação.

Subitamente incomodado com a atitude deles, Taylor questionou quem eles pensavam que eram. Quem eram eles para dizer algo sobre o que Bane estava fazendo?

Cheio de uma confiança embriagada, Taylor avançou e pegou a outra nádega de Sam, aproximando-se para um beijo. Assim que seus lábios se tocaram, o sino tocou e Bane os arrastou para fora. Conforme o elevador fechava atrás deles, Taylor olhou para o casal arrogante e riu. Ele ainda não tinha certeza do que estava acontecendo, mas seja lá o que fosse, ele estava se divertindo muito.

Parada em frente à porta do quarto, Sam pegou o lado do pescoço de Taylor e puxou seu ouvido para seus lábios. Ela roçou o lóbulo da orelha dele e então sussurrou, “Despíra-se.” Taylor se afastou e olhou em seus olhos.

“Aqui fora?” Questionou Taylor.

“Uhumm,” Confirmou a Sam.

“Por que aqui fora?” Desafiou Taylor.

“Faz diferença?” Perguntou Sam com um sorriso diabólico.

Taylor pensou por um momento. Fazia diferença? Pela primeira vez em sua vida, ele se sentia livre. Ele não sentia que precisava esconder nada. E daí se algum estranho o visse nu em um corredor. O que ele tinha a esconder?

Taylor tirou a camisa e deixou as calças caírem. com seu pau latejando de empolgação para escapar, ele viu que Bane estava observando. Ele queria desesperadamente deixar sua cueca cair e pular em cima dele, mas mesmo embriagado, ele se conteve. Em vez disso, puxou sua cueca até passá-la pelos quadris e as desceu até o chão.

Taylor agora estava nu. A qualquer momento, alguém poderia sair do elevador ou sair de seu quarto. Ele estava exposto ao mundo e gostava disso. Bane também gostava. Lentamente tocou o cartão-chave na porta e abriu caminho para a suíte de luxo.

“Deixe suas roupas do lado de fora”, ordenou com Taylor mais do que contente em obedecer.

Piso de madeira de painéis largos, lâmpadas douradas, obras de arte caras, este não era um quarto qualquer. Quem era Bane? Em que Taylor havia se metido?

Taylor parou e olhou para uma pintura quando algo a respeito dela chamou sua atenção.

“É um Monet,” explicou Bane.

“Merda!” Taylor exclamou, compreendendo o que estava vendo. Seus olhos seguiram para uma segunda e uma terceira pintura.

“Aquela é uma Picasso, e uma Basquiat”, continuou Bane. “E eu penduraria você bem ali”, disse apontando para um espaço vazio na parede. Taylor olhou para ele com surpresa. “Você, você é uma obra de arte, homem.”

“Você vai me despir?” Perguntou Sam sedutoramente do interior do quarto.

Taylor levantou os olhos e a viu. Ela estava ali, segurando os saltos na mão à sua espera. Seu membro pulsou ao olhar. Enquanto caminhava em direção a ela, imaginou pela primeira vez como seria transar com uma mulher enquanto outro homem assistisse. A ideia acelerou seu coração e ele mal podia esperar para mergulhar.

Sam virou-se enquanto Taylor se aproximava. Abaixando o zíper do vestido, Taylor deslizou sua mão contra a pele dela e afastou o tecido. Não havia nada por baixo. Quando o vestido caiu, ela ficou completamente nua. Ela se inclinou para frente, exibindo seu bumbum perfeito. O membro de Taylor se agitou e enrijeceu sem poder ser solto.

Apertando seus quadris entre suas mãos, ele lentamente moveu seu corpo em direção a ela. Quando a ponta de seu membro encontrou a carne úmida da entrada dela, ela se levantou rapidamente.

“Ainda não,” ela provocou antes de se deslizar para a cama.

Sam, em toda a sua glória nua, atravessou o colchão como uma felina. Próxima à borda com a cabeça no travesseiro, ela se deitou e rolou de costas. Levantando os joelhos, ela tocou sua intimidade. Esfregando com ambas as mãos, ela gemeu.

Taylor mal conseguia se conter. Olhando para baixo por apenas um momento, Taylor viu a umidade escorrer da ponta de seu membro. Ele se tocou, liberando uma onda de prazer.

“Agora,” ela disse, chamando-o.

Taylor correu na direção dela com uma única coisa em mente. Rastejando pela cama, ele segurou a parte de trás de sua perna com uma mão e guiou seu membro com a outra. Quando ele penetrou na carne macia de Sam, o peito dela se arfou. Ela estava molhada demais para ser apertada. Seu corpo engoliu o dele e Sam sacudiu a cabeça de um lado para o outro com desejo.

Penetrando mais fundo, Taylor relaxou-se sobre as coxas dela. Segurando seu seio transbordante, ele continuou empurrando até que toda a sua extensão estava nela e sua cabeça se jogou para trás em descrença. Taylor era maior que a maioria e ele sabia disso. Ele sabia exatamente como se mover para enlouquecer as mulheres.

Aproveitando o pulso gentil de suas partes íntimas, ele esperou que Sam relaxasse. Enquanto a cabeça dela baixava, ele lentamente se retirou, observando seus olhos enquanto fazia isso. Ela se contraiu olhando para ele antes de seu olhar se desviar. Ela estava olhando para algo atrás dele. Taylor se perguntou o que era, mas não demorou muito para ele descobrir.

O leve toque de uma ponta de dedo começou em seu bumbum e rastreou o vale muscular de suas costas. Taylor não precisou adivinhar quem era. Ele podia sentir o cheiro dele. Era o inconfundível aroma do sexo e estava se aproximando a cada momento.

Taylor congelou, incapaz de acreditar no que estava acontecendo. Seu corpo nu estava siendo tocado por um homem. Sentia tão bem. Ele queria gemer de prazer, mas não conseguia falar.

Ainda imóvel em cima de Sam, a cama tremeu enquanto Bane se arrastava atrás dele. Ele poderia ter gozado apenas com o toque de Bane, mas resistiu. Ele não poderia parar a coisa que há tanto tempo sonhava.

A palma de Bane se espremeu entre as nádegas de Taylor e a respiração de Taylor ficou embargada. Sentia-se tão bem ao ser acariciado ali. Ele poderia derreter nas mãos de Bane, e quando os dedos dele lentamente sondaram seu ânus, ele teve que se conter novamente para não explodir.

“Espere,” Taylor implorou, tentando adiar seu orgasmo.

Bane deu uma trégua, mas apenas por um segundo. Em pouco tempo, Taylor sentiu a cabeça do membro de Bane posicionada em sua entrada. Estava prestes a acontecer. Ele estava prestes a ser penetrado.

Quando a entrada de Taylor começou a se abrir, parecia que nunca pararia. O membro de Bane era enorme. A boca de Taylor se abriu enquanto ele se esforçava para receber tudo. Era diferente de tudo o que ele imaginava. Era melhor. A sensação fez a mente de Taylor dançar. E quando a cabeça de Bane entrou nele e a dor diminuiu, Taylor experimentou o êxtase.

“Você está pronto?” Bane gemeu ao se posicionar pronto para tirar a virgindade de Taylor.

“Sim,” Taylor sussurrou, sem certeza se estava.

“Bom,” Bane disse antes de segurar sua cintura e se inserir todo o caminho.

O corpo de Taylor ficou mole. Desabando sobre Sam, ela aproveitou a oportunidade para beijá-lo. Ela estava tão excitada quanto Taylor.

Enquanto Bane o penetrava, as pernas de Taylor tremiam. As investidas de Bane eram poderosas. Ele era viril e imponente. Sua virilha batia no traseiro de Taylor e o eco reverberava pelas paredes.

As sensações, as emoções, eram quase demais para Taylor. Ele se sentia vulnerável, embora seguro. Pela primeira vez, sentiu que poderia liberar e ser completamente ele mesmo. Enquanto pensava nisso, um formigamento subiu pela parte interna de suas pernas e provocou suas partes íntimas. Foi então que ele finalmente não conseguiu conter e explodiu em orgasmo.

“Ahhh!” Ele urrou, alcançando para trás para parar as investidas dominantes de Bane.

Bane não parou de imediato, mas eventualmente o fez. Depois, demorou um momento para desemaranhar o emaranhado de corpos. Descobriu-se que Taylor era o único a ser removido do sanduíche. Sem Taylor entre eles, Bane se inseriu em Sam.

Bane era implacável enquanto ela gritava. Sam gozou rapidamente e ele continuou. Sam chegou ao clímax uma segunda, depois uma terceira vez. Quando Bane terminou, Sam era nada mais do que uma massa de carne deitada impotente na cama.

Foi então que Bane voltou sua atenção para Taylor. Taylor não achava que estava pronto, mas essa era a primeira vez que ele olhava para cima na cama e via um homem nu subindo em cima dele. Isso mandou seu membro para um frenesi. Bane agarrou a parte de trás de suas pernas da mesma maneira que Taylor já havia agarrado as de Sam. Dominado pelo homem mais lindo que já havia conhecido, Taylor se perdeu nos olhos hipnotizantes de Bane.

Taylor observou enquanto Bane segurava a parte de trás de cada um de seus joelhos. Bane era realmente enorme. Taylor mal podia acreditar que tudo aquilo havia estado dentro dele. Ele quase não podia acreditar que tudo aquilo estava prestes a entrar novamente.

Com a ponta do seu pau novamente na entrada do seu ânus, Bane esperou. Ao olhar nos olhos de Taylor, aos poucos forçou a entrada até a glande entrar com um estalo. Taylor estremeceu, mas depois relaxou e apreciou a visão enquanto observava o que tinha fantasizado durante toda a sua vida adulta.

Bane jogou seu quadril contra a bunda de Taylor, fodendo-o cada vez mais forte. Taylor precisava tocá-lo, então estendeu a mão e agarrou seu pescoço. Bane se inclinou e o beijou. Foi a primeira vez que beijou um homem. Quase foi suficiente para fazê-lo gozar de novo.

Foi Bane quem mostrou sinais de que iria gozar primeiro desta vez. Foi enquanto Taylor o beijava. Parecia que podia ter fodido para sempre, mas foram o braço de Taylor envolto em seu pescoço e a língua de Taylor em sua boca que levaram Bane ao limite.

“Sim, sim!!!” Bane gritou, nunca deixando a boca de Taylor. Taylor sentiu o grande pau pulsar poderosamente dentro dele. Ele se soltou novamente, levando-o a um orgasmo ainda mais furioso.

Os dois pararam de se beijar quando Bane finalmente desmoronou sobre Taylor. O mundo de Taylor estava girando. Ele não sabia qual direção seguir. Quando entrou no bar algumas horas antes, nunca imaginou que algo assim poderia acontecer. Agora, ele estava ali respirando o perfume intoxicante do homem mais lindo vivo.

Ele não queria nunca deixar esse momento escapar. Queria segurar para sempre, mas quando sentiu os seios macios e quentes de Sam aconchegarem-se em seu braço e o enorme pau de Bane encolher dentro dele, suas pernas se achataram na cama e Taylor adormeceu.

 

 

Capítulo 2

 

Taylor despertou com um sobressalto.

‘Onde estou?’ ele pensou. ‘O que fiz?’

Taylor olhou ao redor e de ambos os lados estavam as duas pessoas que realizaram sua maior fantasia. Ambos estavam nus e ambos o assustaram tanto quanto o excitaram.

Dos dois, ele não conseguia parar de olhar para Bane. Este era o primeiro homem com quem ele estivera. Que diabos, era o primeiro homem que ele até mesmo beijou. Só de olhar para ele estava tendo uma ereção.

‘Merda, que dia é hoje? Terça-feira’, ele de repente se lembrou. ‘Eu tenho que ir trabalhar.’

Taylor esquadrinhou o quarto em busca de suas roupas. Ele não as encontrou. Rastejando para fora da cama, procurou mais intensamente.

“Ei, você”, disse Bane numa voz rouca de manhã.

O medo encheu Taylor. Ele estava esperando sair daí sem ter que admitir que tudo era real. Tinha sido bom e na época ele queria, mas agora estava se sentindo culpado e envergonhado por ter feito isso e só queria correr e se esconder.

‘Fora!’ ele de repente se lembrou. ‘Eu tirei minhas roupas no corredor.’

Sem responder a Bane, Taylor correu para a porta da frente. O quarto oscilava enquanto ele se movia. Ele ainda estava bêbado. Ele segurou a maçaneta e puxou a porta. Espiando para fora, suas roupas não estavam lá.

Escondendo sua ereção dentro da porta, ele vasculhou o corredor. Estava vazio. Quando o sinal do elevador soou prestes a abrir, ele rapidamente se retirou trancando-se dentro.

Correndo de volta para o quarto, ele confrontou Bane. “Não consigo encontrar minhas roupas. Eu acho que alguém as roubou.”

Bane sorriu. “Você acha que alguém roubou suas roupas aqui?”

“O que você quer dizer? Onde eu estou?”

“Você está no Chateau Marmont. Relaxa cara.”

Taylor conhecia o Chateau Marmont. Era em parte um hotel e em parte um espaço de aluguel de médio prazo para os ricos e famosos. Ficava perto da Sunset Strip em West Hollywood e ele havia passado por lá muitas vezes, quase todo mundo em Los Angeles já tinha. Ele sempre se perguntou como seria por dentro e agora ele estava ali.

Taylor olhou ao redor do quarto com novos olhos. Era luxuoso, com espessas cortinas na cor verde-limão penduradas por toda parte. Indo até a janela, ele correu a cortina para o lado e admirou a vista. Ele podia ver toda a cidade abaixo dele. Ele estava no último andar de um dos hotéis mais exclusivos de Los Angeles. Ele estava perplexo.

Taylor voltou a olhar para Bane, se perguntando quem ele era. Ele não reconheceu dele de filmes ou TV. Então, ele era um investidor em tecnologia ou o filho de alguém rico.